A greve dos servidores públicos convocada para esta sexta-feira (1º/4), está no radar do governo. O secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, reforçou nesta quarta-feira (30/3) que o espaço para reajustar os salários dos servidores públicos federais é de R$ 1,7 bilhão e que a questão precisa ser resolvida até junho. A previsão está na Lei Orçamentária Anual (LOA).
Nas últimas semanas, as mobilizações dessas categorias têm se intensificado com paralisações e greves, inclusive entre servidores do Tesouro. Em campanha por reajuste salarial em torno de 20%, em reivindicação conjunta a outras categorias, os funcionários do órgão estão em fase de operação-padrão, quando os serviços são executados de forma mais lenta.
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Valle afirmou ter plano de contingência para compromissos essenciais, como leilões, pagamento da dívida pública ou repasse para estados e ministérios. “Estamos acompanhando de perto [paralisação dos servidores do Tesouro], gera preocupação pelos serviços que mencionei", disse Valle. "O importante é ter solução que não gere desalinhamento das carreiras", acrescentou.
Com isso, algumas informações previstas para serem divulgadas nesta quarta-feira não foram publicadas, como a série histórica das estatísticas fiscais. "[Reajuste] É um assunto bastante delicado, tratado por ministros. Existe demanda de várias carreiras, e o espaço é de R$ 1,7 bilhão. Essa questão precisa ser decidida até junho", disse.
Pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), aumentos de salários devem ser feitos até 180 dias do fim do mandato.
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