A pesquisa Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo, realizada pelo Datafolha, revela que 50% dos dirigentes avaliam a situação da economia brasileira como ruim ou péssima e apenas 18% avaliam como ótima ou boa. Para outros 31%, a situação é regular. Mesmo com os preços em curva ascendente, a inflação pressionada e o aumento na inadimplência, o mês de fevereiro apresentou sinais de otimismo entre os empresários das micro e pequenas indústrias, consequência ainda de uma ressaca de vendas e lucro de janeiro.
Segundo o estudo, feito a pedido do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo (Simpi), apesar da avaliação de faturamento e margem de lucro terem caído de 119 para 106 pontos e de 114 para 99 pontos, respectivamente, a satisfação com os negócios subiu de 132 pontos para 144 pontos, o mais alto índice desde janeiro de 2020.
Para a expectativa de inflação, a previsão pessimista entre as micro e pequenas indústrias para inflação passou de 61% para 53% em fevereiro. Outros 37% acreditam que fica como está e outros 10% esperam que vá melhorar.
Já a inadimplência volta a subir, segundo os dados. Quebrando uma sequência de queda, a inadimplência atingiu 37% das micro e pequenas indústrias, que deixaram de receber algum pagamento de clientes. O índice está no maior patamar desde julho do ano passado, quando atingiu 39%.
A pesquisa mostra também que houve uma queda no índice de demissões. O índice que varia de 0 a 200 pontos voltou ao patamar de dezembro, marcando 104 pontos em fevereiro, ante 99 em janeiro. Resultados acima de 100 pontos apontam para saldo positivo de vagas.
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