O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reconheceu o direito de greve dos servidores públicos lotados na autarquia. Eles permanecem em indicativo de greve para obter reajuste salarial de 19,9%, em reivindicação unificada com outras categorias.
Os servidores do BC decidiram, em assembleia geral na última terça-feira (22/3), dar um novo prazo ao presidente da autoridade monetária. Até o próximo dia 28, Campos Neto precisa dizer se irá ou não conceder o reajuste. Durante esse período, os servidores seguem realizando paralisações e operação padrão no órgão, impactando o andamento das atividades do BC.
Campos Neto comentou a operação padrão durante coletiva de imprensa realizada pelo Banco Central para realizar a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI). “Respeito o direito dos funcionários. Eu sei que eles têm um enorme senso de responsabilidade e que temos esquemas de contingência caso algo mais severo aconteça”, explica.
Resposta
O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, rebateu. “Os servidores estão aguardando uma reunião com o presidente do BC até domingo (27). Caso isso não aconteça, na segunda-feira (28), vamos seguir com greve por tempo indeterminado.”
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