Mercado imobiliário

Valor médio de imóveis novos no Distrito Federal é de R$ 890 mil

Áreas mais disputadas para novos empreendimentos imobiliários são Noroeste e Sudoeste, de acordo com dados do Anuário do Mercado Imobiliário QB

Michelle Portela
postado em 17/03/2022 12:29 / atualizado em 17/03/2022 16:27
Levantamento mostra que a segunda área residencial mais valorizada do DF é o Noroeste -  (crédito: Breno Fortes/CB/D.A Press)
Levantamento mostra que a segunda área residencial mais valorizada do DF é o Noroeste - (crédito: Breno Fortes/CB/D.A Press)

O valor médio das vendas realizadas para imóveis novos em 2021 ficou em R$ 890 mil e a expectativa é de que esse valor ultrapasse R$ 1 milhão, em 2022. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (17/3) por Rogério Oliveira, um dos coordenadores do Anuário do Mercado Imobiliário QB, no Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF).

Anuário do Mercado Imobiliário QB foi divulgado no Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF)
Anuário do Mercado Imobiliário QB foi divulgado no Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF) (foto: Quadra imob/Divulgação)

O Anuário do Mercado Imobiliário, realizado pela Quadra Imob, empresa líder no mercado, mostra que o setor está em evolução no Distrito Federal. O levantamento mostra que a área residencial mais valorizada do Distrito Federal é o Sudoeste, com o valor do m² de aproximadamente R$ 17,4 mil.

Na sequência, estão as regiões do Noroeste, com R$ 15 mil; Park Sul, com R$ 12,4 mil; Guará, com R$ 10,2 mil; e Samambaia, também com valor aproximado de R$ 4,9 mil. “Temos muita procura pelo setor Noroeste, no segmento de alto padrão, mas também notamos grande evolução no segmento popular em Samambaia, uma cidade que possui atrativos para famílias”, explica Oliveira.

Já na área comercial, o Noroeste ganha destaque, com o valor de R$ 24,8 mil por m² das lojas. “Se Águas Claras não continuar avançando, vamos ter o Noroeste campeão em lançamentos imobiliários neste ano”, diz.

Histórico

Em 2021, o mercado imobiliário primário, que oferece imóveis novos, do Distrito Federal, registrou o lançamento de 64 empreendimentos. Este é o primeiro melhor ano desse segmento, ficando atrás apenas de 2010 e 2011, quando foram lançados 69 e 85, respectivamente.

“Com essa retomada, o setor pôde gerar mais de 60 mil empregos diretos e indiretos, porque o aquecimento registrado durante a pandemia veio do interesse das pessoas em melhorar a sua moradia, buscando mais espaço e mais conforto”, afirma Rogério Oliveira, sócio diretor da Quadra Imob.

“O mercado ganha espaço em paralelo ao crescimento de grandes polos econômicos de Brasília, que despertam o interesse de muitos compradores de imóveis. Nesta pesquisa foi possível segmentar o panorama de ofertas para cada região, dando um novo olhar para o mercado no DF”, finaliza Oliveira. 

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