O volume de vendas do comércio varejista no país cresceu 0,8% em janeiro, na comparação com o mês anterior, puxado pelas atividades de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria e outros artigos de uso pessoal e doméstico. Mesmo com o avanço, contudo, cinco das oito atividades tiveram resultado negativo no período. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (10/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o levantamento nos últimos 12 meses, o varejo acumula alta de 1,3%. O setor encontra-se 0,8% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 6,5% abaixo do pico da série (outubro de 2020).
O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, comenta que, desde julho de 2021 (3,6%), o varejo não tem crescimento. "Pois a taxa de 0,4% de novembro de 2021 está no campo da estabilidade. Já para os meses de janeiro, é o maior desde 2019, quando foi de 1,6%.”
O varejo avançou puxado pelas atividades de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria com 3,8% e Outros artigos de uso pessoal e doméstico com 9,4%. “A atividade de hiper e supermercados, que tem um peso muito grande, ficou no campo da estabilidade (-0.1%), o que fez com que outras atividades tivessem mais influência no índice”, explica Santos.
No caso do varejo ampliado, a queda de 0,3% é explicada, principalmente, pela atividade de Veículos e motos, partes e peças, que caiu 1,9%.
Saiba Mais
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.