Os saques na caderneta de poupança em fevereiro ultrapassaram, em R$ 5,3 bilhões, o que foi depositado nas contas. A informação foi divulgada pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (7/3). O relatório aponta para o mesmo cenário registrado em janeiro, mas em menor escala.
No primeiro mês de 2022, o valor retirado da poupança superou o aplicado em R$ 5,8 bilhões. Essa foi a maior saída líquida da série histórica da autoridade monetária, iniciada em 1995.
No total, em fevereiro, os saques acumularam R$ 265,3 bilhões, ao passo que os depósitos estagnaram em R$ 260 bilhões. A movimentação condiz com o momento do ano, pagamento de impostos, gastos com prestações de compras de fim de ano e férias.
O saldo total da poupança segue em R$ 1 trilhão. Atualmente, a caderneta está com baixa rentabilidade, mesmo com a alta da Selic para 10,75% ao ano, definida pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) no início de fevereiro. A situação ocorre desde que a taxa básica de juros passou dos 8,5% ao ano e a regra que estabelecia o pagamento de 70% da Selic foi substituída. Agora, fica estabelecido 0,5% ao mês, mais 6,17% ao ano, mais TR (Taxa Referencial).
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