A invasão russa à Ucrânia também expôs o Citigroup, que poderá enfrentar perdas de quase US$ 5 bilhões em um cenário de estresse mais severo. A afirmação foi dada por executivos da instituição na noite de quarta-feira (2/3) ao jornal americano Dow Jones Newswires.
O conglomerado financeiro dos Estados Unidos divulgou na segunda-feira (28/2) ter cerca de US$ 10 bilhões em exposição total na Rússia no final de 2021, incluindo empréstimos corporativos e ao consumidor, dinheiro no banco central, títulos e investimentos.
O entrave está na entrada de fluxo financeiro devido às sanções aplicadas por EUA e União Europeia contra a Rússia para comprimir a economia a fim de evitar um conflito armado entre potências. O diretor financeiro do Citi, Mark Mason, disse que o banco estava se movendo para reduzir a exposição. “Um estresse mais severo poderia custar um pouco menos da metade da exposição”, disse.
Além da Rússia, o banco tem uma unidade na Ucrânia. A presidente-executiva, Jane Fraser, disse que os funcionários de lá continuaram a operação na guerra. Segundo Fraser, o Citigroup contribuiu com pagamentos adiantados, remessas de suprimentos médicos e no deslocamento de pessoas que queriam sair da fronteira à Polônia.
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