Servidores públicos do Banco Central (BC) marcaram uma reunião virtual com o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, nesta quinta-feira (3/2), para tratar a questão que vem sendo discutida há algumas semanas sobre o reajuste salarial dos servidores. A reunião veio após ameaça de greve.
Em janeiro, após a paralisação do dia 18, o sindicato do BC conversou com Campos Neto, e afirmou que o encontro foi produtivo e positivo. “Contudo, as últimas declarações do presidente (Jair) Bolsonaro, do deputado Ricardo Barros (PP-PR) e do ministro Paulo Guedes sugerem que o reajuste será dado somente para os policiais federais, excluindo os servidores do BC”, disse Fábio Faiad, presidente do Sindicato Banco Central (Sinal).
Ameaça de greve
Nesta semana, os servidores da entidade bancária se reuniram em uma assembleia virtual para validar a paralisação da categoria a partir da próxima quarta-feira (9). A decisão objetiva garantir reajustes salariais e deve ser mantida durante o mês de março.
De acordo com informações do Sinal, 90% dos trabalhadores da autarquia apoiaram o ato, que além da reposição salarial pede a reestruturação de carreira de analistas e técnicos do BC.