Esta quarta-feira (23/2) foi marcada pela agitação do mercado financeiro com a queda do dólar comercial, que fechou o dia cotado a R$ 5,004 na venda, tendo recuado a R$ 4,9980 ainda pela manhã. Esse é o menor valor da moeda americana desde junho do ano passado, mês em que teve sua menor cotação em 2021, a R$ 4,9049.
Às 11h45, a cotação da moeda recuou 0,89%, sendo comercializada em R$ 5,0080. Com isso, a moeda apresentou baixa de 2,65% desde a semana passada. Se comparado a janeiro, teve desaceleração de 5,69% e, em relação a 2021, 10,26%.
Com dólar em queda, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores Brasileira (B3), operava em baixa de 0,82%, aos 111.970,32 pontos, às 17h10 (horário de Brasília).
A queda na cotação do dólar movimentou o mercado financeiro no exterior. Analistas e investidores monitoram a crise Ucrânia e Rússia, uma vez que Estados Unidos e outros países ocidentais anunciaram a primeira onda de sanções contra Moscou.
Inflação
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, hoje, o IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, que acelerou para 0,99% em fevereiro, atingindo 10,76% em 12 meses, acima dos 10,20% dos 12 meses anteriores, puxado pela alta das mensalidades escolares.
Apesar da queda do dólar nas últimas semanas, os preços mais altos das commodities, sobretudo do petróleo, pressionam para um quadro inflacionário ainda pouco confortável. Analistas têm avaliado que a inflação tende a permanecer acima dos 10% por mais alguns meses.
O mercado financeiro elevou pela sexta semana seguida a estimativa de inflação para 2022, que passou de 5,50% para 5,56%, segundo boletim Focus do Banco Central divulgado na última segunda-feira (21).
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