O dólar comercial opera em baixa pelo quarto dia consecutivo. Ás 11h45 desta quarta-feira (23), a cotação da moeda recuava 0,89%, sendo comercializado em R$ 5,0080. Na mínima, até o momento, chegou a R$ 4,9980. Essa é a primeira vez que o dólar fica abaixo de R$ 5 desde 2 de julho de 2021 durante os negócios, quando foi cotado a R$ 4,97, apesar da crise bélica internacional.
Ainda às 11h35, a moeda norte-americana recuava 0,85%, cotada a R$ 5,0080 - a última vez que o dólar fechou abaixo de R$ 5 foi em 29 de junho do ano passado (R$ 4,9210).
O dólar acumula queda de 4,79% no mês e de 9,39% no ano.
Cenário
A queda na cotação do dólar movimentou o mercado financeiro nesta quarta. No exterior, analistas e investidores monitoram a crise Ucrânia e Rússia, uma vez que Estados Unidos e outros países ocidentais anunciarem a primeira onda de sanções contra Moscou.
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta manhã, o IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, que acelerou para 0,99% em fevereiro, atingindo 10,76% em 12 meses, acima dos 10,20% dos 12 meses anteriores, puxado pela alta das mensalidades escolares.
Apesar da queda do dólar nas últimas semanas, os preços mais altos das commodities, sobretudo do petróleo, pressionam para um quadro inflacionário ainda pouco confortável. Analistas têm avaliado que a inflação tende a permanecer acima dos 10% por mais alguns meses ainda.
O mercado financeiro elevou pela sexta semana seguida a estimativa de inflação para 2022, que passou de 5,50% para 5,56%, segundo boletim Focus do Banco Central divulgado na última segunda-feira (21).
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