Dívida

Fies: Renegociação de débitos do financiamento começa em 7 de março

Ministro da Economia ressaltou a contribuição da Medida Provisória nº 1.090 para a qualificação dos jovens e o aumento da competividade do país

Fernanda Strickland
postado em 11/02/2022 11:37 / atualizado em 11/02/2022 11:41
 (crédito: iStock | Rafael Henrique)
(crédito: iStock | Rafael Henrique)

Em avaliação feita na quinta-feira (10/2), o ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou o papel fundamental da educação para o aumento da produtividade do trabalhador, especialmente dos jovens, e da competitividade das empresas. A avaliação foi realizada durante cerimônia, com a participação do presidente da República Jair Bolsonaro, para a regulamentação da Medida Provisória (MP) nº 1.090, que estabelece diretrizes para a renegociação de débitos dos contratos do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). As tratativas para novos parcelamentos começam em 7 de março.

A MP, que tem como objetivo reduzir a inadimplência da carteira de crédito e garantir a sustentabilidade do Fies, foi publicada no fim de 2021. Estão previstos descontos de até 92% para inscritos no Cadastro Único e no auxílio emergencial — cerca de 548 mil estudantes inadimplentes — e de até 86,5% para outros mais de 524 mil estudantes. O parcelamento das dívidas poderá ser feito em até 150 meses.

“A educação é o que assegura a riqueza do país no futuro. Temos milhões de jovens, com sonhos, que se endividaram com o excesso de crédito”, enfatizou o ministro. O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a medida recém-anunciada “é uma proposta tentadora, que vai tirar os estudantes da inadimplência”.

Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, Paulo Guedes também citou um dos encontros que teve com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, para tratar da renegociação dos débitos como mais uma medida de apoio à população implementada pelo governo para o enfrentamento da crise causada pela pandemia da covid-19.

“Examinamos a questão juntos e vimos que o custo fiscal seria irrisório, porque os jovens já estavam sem pagar. Jovens sem esperança, sem emprego, que saíram das universidades devendo R$ 30 mil, R$ 40 mil, R$ 50 mil. Vítimas. Jovens começando a vida negativados”, afirmou o ministro da Educação.

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