Servidores públicos fizeram ontem mais uma manifestação para pedir reposição salarial linear imediata de 19,99% para todas as categorias do serviço público e a derrubada da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, da reforma administrativa. O ato foi convocado pelos fóruns das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que já haviam promovido protesto em 18 de janeiro.
Os servidores, inicialmente, se concentraram em frente ao Ministério da Economia e, depois, se deslocaram para a Praça dos Três Poderes. Dirigentes sindicais afirmaram que o calendário de mobilizações deverá se intensificar nas próximas semanas. Isso porque, por se tratar de ano eleitoral, negociações salariais só podem ser realizadas até 2 de abril.
"O dia de hoje é de cobrança aos três Poderes para que atendam às nossas reivindicações e instalem processo de negociação", afirmou Sérgio Ronaldo, secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal — Condsef.
De acordo com o dirigente, ofícios foram enviados, em dezembro, ao Supremo Tribunal Federal (STF), à Casa Civil e ao presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mas nenhuma resposta foi dada, até o momento.
Ainda ontem, os servidores do Banco Central (BC) decidiram, em assembleia, que farão uma paralisação, no próximo dia 9, para reivindicar reajuste salarial.
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