Nesta quarta-feira (2/2), sindicatos e entidades representativas dos servidores públicos realizaram atos simbólicos por todo país para reforçar a luta pela reposição salarial das perdas acumuladas nos últimos três anos. A luta é por recomposição imediata de 19,99%, índice referente às perdas acumuladas desde o início do governo de Jair Bolsonaro (PL).
O Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do RJ (Sisejufe) e o Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Justiça do Trabalho da 15ª Região (Sindiquinze), fizeram uma projeção com o tema “Reajuste Já!” na fachada da Biblioteca Nacional, em Brasília.
Esta quarta foi marcada por protestos dos servidores, que se mobilizam em frente ao Ministério da Economia, em Brasília, às 9h, para pedir reposição salarial linear imediata de 19,99% para todas as categorias de servidores públicos e a derrubada da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, do Poder Executivo.
O Sisejufe percorreu os tribunais (TRE-RJ, TRT1 e prédios da Justiça Federal) como parte das mobilizações.
Os atos seguem a convocação da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal (Fenajufe) e Ministério Público da União, do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que aprovaram um calendário conjunto de lutas, centrado em pauta unitária: “Reposição emergencial para todos e todas - 19,99% já!”
Campanha Salarial
O Fonasefe irá avaliar a realização de plenária de mobilização, ao final da Jornada de Lutas (nos dias 23 ou 24/02) ou no dia previsto para deflagração ds greve do funcionalismo (09/03).
“A reposição salarial é questão de justiça. Toda categoria de trabalhadores possui data base ou revisão anual, que é respeitada. A dos servidores federais, apesar de estar garantida na Constituição Federal em seu Art 37, nunca é observada. Devemos lembrar que estamos falando de trabalhadores e trabalhadoras que não são em nada diferentes dos demais... que trabalharam na linha de frente no combate à covid, que foram contaminados e que inclusive também morreram. Não há o que se falar em falta de dinheiro, num orçamento que garante quase R$ 5 bilhões de fundo eleitotal e mais de R$ 16 bilhões para emendas ao relator”, afirma a diretora do Sisejufe, Soraia Marca.
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