O presidente Jair Bolsonaro (PL) criou, nesta quinta-feira (27/1), o escritório do Ministério da Economia junto à Embaixada do Brasil em Washington (EUA). A novidade foi divulgada em decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com o texto, a vaga de chefe do escritório é exclusiva para “servidor público federal ocupante de cargo efetivo no Ministério da Economia ou em entidade vinculada ao órgão há, no mínimo, cinco anos”.
O escritório de representação do Ministério da Economia, em Washington, deverá ser chefiado pelo secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa. A escolha para o cargo de adido da Economia nos Estados Unidos foi noticiada pelo Estadão em dezembro do ano passado.
O trabalho do embaixador do Ministério da Economia consistirá em “colaborar com as atividades da Embaixada em temas de competência do Ministério da Economia; contribuir para as atividades da Embaixada de informação, representação e promoção das potencialidades de atração de investimentos para o País; contribuir para a divulgação da imagem do País como destino para investimentos estrangeiros; promover as oportunidades de investimentos existentes no País; coletar, analisar e disseminar informações sobre possíveis fontes de recursos para investimentos no País”, informa o documento.
O embaixador também terá que “organizar e participar de reuniões ou eventos sobre assuntos de interesse do País, a fim de atrair investimentos; identificar e informar ao Ministério da Economia e ao Embaixador sobre barreiras a investimentos estrangeiros no País; prospectar novas oportunidades a fim de atrair investimentos para o País; e elaborar relatórios periódicos de atividades a serem encaminhados ao Ministério da Economia e submetidos ao Embaixador, para conhecimento”.
O documento informa ainda que o chefe do escritório terá a mesma remuneração de um ministro de primeira classe do Itamaraty (ou seja, um embaixador). E terá um assessor com remuneração de ministro de 2ª classe. Vale lembrar que o salário dos diplomatas brasileiros em missão nos Estados Unidos é pago em dólar.
Ainda segundo o decreto, o chefe do escritório do Ministério da Economia em Washington será subordinado “administrativamente” ao embaixador e “tecnicamente” ao Ministério da Economia.