O Ministério da Economia soltou uma nota informativa, nesta segunda-feira (31), comentando os dados trazidos pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pasta comemorou que o nível de desemprego chegou ao patamar da pré-crise pandêmica, com um recuou de 11,6% de desemprego até novembro do ano passado, tanto para o mercado de trabalho formal, quanto para o informal, e atribui o novo cenário à retomada da economia.
A justificativa para a rápida recuperação foi, segundo a Secretaria de Política Econômica (SPE), da pasta, a criação de 8,4 milhões de postos de trabalho em um ano, 700 mil por mês. A ocupação dos postos de trabalho se expandiu mais rápido do que a ampliação da força de trabalho (6,2%), por isso houve a redução do desemprego.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expansão do total da população ocupada, que cresceu 3,5% no primeiro trimestre do ano passado, e mais de 9,7% em 12 meses. Então, mais de 8,4 milhões de pessoas foram empregadas em um período de um ano, tanto no setor formal quanto no informal.
O crescimento de cargos ocupados ocorreu em todos os setores, com destaque para o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (20,4% do total), construção (14,9%), serviços domésticos (12,2%), alojamento e alimentação (11,9%) e indústria geral (11,2%). Em conjunto, esses segmentos respondem por 70% do total de emprego gerado.
Subutilização
Além disso, em novembro do ano passado, a taxa de subutilização chegou a 25%, ou seja, houve uma redução se comparado aos números anteriores à pandemia. De acordo com o documento, “essa melhora foi decorrente do menor desalento, com retorno de pessoas à força de trabalho, e ao menor nível de pessoas subocupadas. Isso significa que cerca de 830 mil pessoas que estavam desalentadas voltaram ao mercado de trabalho”. A taxa de desalento também obteve queda para 4,4% no mesmo período.
Para o ministério, o momento mais crítico no mercado de trabalho foi em abril/2020, com a queda da taxa de atividade a 56,7% e a taxa de ocupação a 48,5%. Segundo eles, a retomada da taxa de ocupação foi em outubro/2021, com 54,6%, mesmo nível de quando estava no pré-crise. Enquanto isso, a taxa de atividade foi a 54,6%, em outubro.
“A agenda de reformas pró-mercado e o processo de consolidação fiscal têm permitido a manutenção do crescimento econômico sustentável, que permitirá a elevação da atividade neste e nos próximos anos. Como consequência, tem-se uma perspectiva positiva para o investimento e continuidade da geração de emprego nos próximos anos, que irão proporcionar a consequente redução da desocupação”, diz a nota informativa do ministério.
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