Estatais

Guedes: "Correios e Eletrobras estão na pista para privatização"

Ministro da Economia informou, nesta sexta-feira (28/1), que as pautas deverão ser retomadas assim que o Congresso retornar às atividades parlamentares

Fernanda Fernandes  
postado em 28/01/2022 16:25 / atualizado em 28/01/2022 16:27
 (crédito: Breno Fortes/CB)
(crédito: Breno Fortes/CB)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira (28/1) que as pautas sobre privatizações dos Correios e da Eletrobras deverão ser debatidas a curto prazo, assim que o Congresso Nacional retornar às atividades parlamentares. O recesso termina no início de fevereiro.

“Correios e Eletrobras estão na pista para privatização. (Sobre) Os Correios, o Senado deve retomar agora a agenda e submeter à aprovação. (A matéria ) Já foi aprovada na Câmara dos Deputados”, disse Guedes, durante coletiva do Tesouro Nacional para apresentação dos resultados das contas públicas de 2021.

Guedes aproveitou a oportunidade para agradecer o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), pela aprovação do texto na Casa. “E a (privatização da) Eletrobras já está aprovada pela Câmara e pelo Senado, tendo uma última revisão ainda no TCU (Tribunal de Contas da União), com o ministro Vital do Rego, mas sabemos do apoio dele à causa”, completou o chefe da pasta da Economia.

Outro tema que deverá ser reacendido no plenário do Senado, segundo o ministro, é o Projeto de Lei de Conversão da Medida Provisória 1045/2021, conhecido como "minireforma trabalhista", que cria um “bônus de inclusão produtiva” e um “bônus de qualificação” para estimular a contratação de jovens fora das universidades e sem emprego. Na avaliação de Guedes, a princípio, houve “falha de interpretação (no texto), que será revista na volta do Senado”.

“Criamos mais de 3 milhões de empregos nos últimos 3 meses, e vamos seguir criando empregos. Pelo menos dois milhões de jovens com baixa qualificação que não terminaram a faculdade e não conseguiram ingressar no mercado de trabalho vão receber apoio para uma inserção, o bônus de inclusão produtiva (...) (São) Vítimas de uma legislação trabalhista obsoleta que excluiu 40 milhões de brasileiros do mercado de trabalho”, defendeu o ministro da Economia, ao falar do projeto.

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