Brasil nos EUA

Bolsonaro cria cargo de embaixador do Ministério da Economia em Washington

Escritório de representação do Ministério da Economia, em Washington (EUA), deverá ser chefiado pelo secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa

Fernanda Strickland
postado em 27/01/2022 12:28
 (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
(crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) criou, nesta quinta-feira (27/1), o escritório do Ministério da Economia junto à Embaixada do Brasil em Washington (EUA). A novidade foi divulgada em decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU).

De acordo com o texto, a vaga de chefe do escritório é exclusiva para “servidor público federal ocupante de cargo efetivo no Ministério da Economia ou em entidade vinculada ao órgão há, no mínimo, cinco anos”. 

O escritório de representação do Ministério da Economia, em Washington, deverá ser chefiado pelo secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa. A escolha para o cargo de adido da Economia nos Estados Unidos foi noticiada pelo Estadão em dezembro do ano passado.

O trabalho do embaixador do Ministério da Economia consistirá em “colaborar com as atividades da Embaixada em temas de competência do Ministério da Economia; contribuir para as atividades da Embaixada de informação, representação e promoção das potencialidades de atração de investimentos para o País; contribuir para a divulgação da imagem do País como destino para investimentos estrangeiros; promover as oportunidades de investimentos existentes no País; coletar, analisar e disseminar informações sobre possíveis fontes de recursos para investimentos no País”, informa o documento.

O embaixador também terá que “organizar e participar de reuniões ou eventos sobre assuntos de interesse do País, a fim de atrair investimentos; identificar e informar ao Ministério da Economia e ao Embaixador sobre barreiras a investimentos estrangeiros no País; prospectar novas oportunidades a fim de atrair investimentos para o País; e elaborar relatórios periódicos de atividades a serem encaminhados ao Ministério da Economia e submetidos ao Embaixador, para conhecimento”.

O documento informa ainda que o chefe do escritório terá a mesma remuneração de um ministro de primeira classe do Itamaraty (ou seja, um embaixador). E terá um assessor com remuneração de ministro de 2ª classe. Vale lembrar que o salário dos diplomatas brasileiros em missão nos Estados Unidos é pago em dólar.

Ainda segundo o decreto, o chefe do escritório do Ministério da Economia em Washington será subordinado “administrativamente” ao embaixador e “tecnicamente” ao Ministério da Economia.

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