No Brasil, mais de 85% da população vive em casas, enquanto cerca de 14% residem em apartamentos, conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Logo, para comprar um imóvel, é importante analisar não apenas o estilo de moradia, mas também o tipo de pagamento que se encaixa no orçamento familiar.
É possível usar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em imóveis avaliados em até R$ 1,5 milhão, o que ajuda a reduzir o valor do financiamento. E uma das principais dicas dos analistas para quem for comprar um imóvel na planta é checar os antecedentes da construtora. Fuja daquelas que têm muitas reclamações, pois o risco de serem inidôneas é enorme. É fundamental que as empresas entreguem os imóveis dentro dos prazos previstos.
Antes de comprar o imóvel, uma pesquisa de preços é fundamental. É preciso ver se o preço do metro quadrado cobrado está acima ou abaixo da média do mercado. Negocie com o vendedor e veja se consegue obter um bom desconto. Toda economia é muito bem-vinda. E, para isso, é importante optar por um corretor credenciado sempre.
Conciliação
Para a nutricionista Angélica Marinho, 46 anos, o maior percalço para ela fazer a compra de seu apartamento foi justamente encontrar algo que se encaixasse tanto no orçamento quanto nos desejos da família. "A dificuldade foi adquirir um que estivesse dentro das nossas condições financeiras e que também nos proporcionasse maior conforto, pois, quando achávamos um bom imóvel, o valor era absurdo, e quando o valor era bom, o imóvel era a derrota", afirma. Ela escolheu um apartamento grande em um condomínio fechado para morar com o marido e os filhos. O processo foi tranquilo e o grande benefício da compra é a estabilidade emocional. "Podemos ter um pouco mais de sossego, pois ninguém vai pedir para desocupar o imóvel. Além disso, muitas vezes, o valor pago de financiamento é menor que um aluguel", afirma.
Rejinaldo Pires, 46 anos, cientista da computação, desistiu do sonho do imóvel próprio. O motivo, segundo ele, são as dificuldades no processo de financiamento e nos programas. Por isso, dizem os especialistas, é preciso pesquisar as taxas de juros. É possível fazer simulações do valor das prestações nos sites da maioria dos bancos. (MEA)
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