FUNCIONALISMO

Presidente do Fonacate diz que Bolsonaro mente sobre promessa de reajuste

Para Rudinei Marques, "possibilidade" de aumento em 2023 é uma promessa irrealizável. Entidades que representam o funcionalismo federal se reuniram nesta quinta-feira (20/1) para avaliar os atos públicos realizados em Brasília esta semana

Fernanda Strickland
postado em 20/01/2022 18:43 / atualizado em 20/01/2022 18:45
 (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Após falas do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), sobre haver uma “possibilidade” de que servidores públicos e federais sejam contemplados com um reajuste salarial em 2023, o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, declarou se tratar de mais uma mentira do chefe do Executivo. As afirmações de Bolsonaro feitas em uma live na quarta-feira (19/1).

“É mais uma das mentiras do presidente, porque a Lei Complementar 173/2020 impediu reajustes para além do mandato do governante atual. Reajuste em 2023 é uma promessa irrealizável e vai reforçar a indignação dos servidores que forem preteridos na recomposição salarial”, afirmou Rudinei.

As entidades afiliadas ao Fonacate que representam o funcionalismo federal se reuniram nesta quinta-feira (20) para avaliar os atos públicos realizados em Brasília na última terça-feira (18) e a continuidade da campanha pela recomposição salarial.

Para os representantes de servidores que participaram da reunião, os atos públicos desta semana, em frente ao Banco Central e ao Ministério da Economia, foram um sucesso. “Num contexto de pandemia, de teletrabalho, de recesso e férias, a participação dos servidores nessa terça-feira superou nossas expectativas”, disse Alison Souza, do Sindilegis.

Rudinei ainda ressaltou a importância desse primeiro Dia Nacional de Mobilização e de toda a mobilização feita até o momento: “O recado foi dado ao governo! Hoje 1,1 milhão de servidores ativos e aposentados, além de seus familiares, acompanham o debate sobre as perdas inflacionárias do funcionalismo e estão na expectativa da definição da política salarial do governo Bolsonaro”.

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