"Não há como o Brasil ser uma economia representativa se não houver investimento em ciência e tecnologia". A avaliação é de Fábio Galvão, coordenador de Inovação do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Distrito Federal (Senac-DF).
Ao destacar a importância da educação no setor, Galvão observou que existem três pilares fundamentais para se alcançar a inovação: "O primeiro é o conhecimento. Quando temos informação fica muito mais fácil tomar uma decisão dentro de empresas". Depois que o profissional já tem o conhecimento, é a hora de proporcionar a qualificação para o mercado. "Não adianta insistir na importância da inovação sem pensar no processo de educação. A cultura inovadora é fundamental para que tenhamos um processo de modificação."
O terceiro pilar é a criação. É quando chega a "hora de construir soluções tecnológicas para os problemas que existem no mercado", explicou.
Segundo Galvão, o mercado de tecnologia e inovação contratou 56,7 mil novos profissionais em 2021. "Esse número é quase o dobro do estimado para o ano. Então, há uma demanda muito grande por esse tipo de profissional." Nos últimos três anos, o Senac formou mais de 41,5 mil profissionais para o mercado de trabalho do DF nos cursos profissionalizantes e de ensino superior. No ano passado, foram 17,5 mil qualificações.
O coordenador afirma que o profissional requisitado no mercado tem que ir além da capacitação técnica e desenvolver o lado humano. "É preciso ter conhecimento técnico suficiente para atender as demandas do mercado, mas estar atento à realidade social", finalizou. (BL)
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