A alta da gasolina entrou na mira do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. O órgão pediu, nesta segunda-feira (17/1), uma investigação para apurar possíveis abusos da Petrobras nos aumentos dos preços dos combustíveis.
A investigação será conduzida pela superintendência do Cade. O objetivo é saber se a estatal cometeu abuso da posição dominante no mercado de petróleo no país. Caso seja constatada a irregularidade, o órgão pode ser punições, como pagamento de multa, por exemplo.
O preço da gasolina voltou a subir para os consumidores brasileiros entre os dias 9 e 14 de janeiro. Segundo o boletim mais recente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atualmente, o preço médio do combustível é de R$ 6,608. Já na primeira semana do mês, o custo registrado nas bombas dos postos era de R$ 6,596.
A investigação foi aberta de ofício, sem denúncia prévia, pela superintendência-geral do conselho. A Petrobras ainda não foi notificada oficialmente. Procurada pelo Correio, a estatal não se manifestou sobre o assunto.
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