O Banco Mundial, também chamado de Bird (Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento), projetou que a expansão do PIB global em 2021 sofrerá uma desaceleração. Em 2022, a previsão é de que ele encolherá de 5,5% para 4,1%; chegando a 3,2% no próximo ano, influindo negativamente em países emergentes. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11/1).
Em um comunicado, o Bird considerou que a demanda de consumo acumulada durante a pandemia da covid-19 "vai se dissipar" em paralelo aos apoios fiscal e monetário aos quais várias economias recorreram nos últimos dois anos, o que contribuirá para a redução do ritmo de crescimento.
Ainda no comunicado, apontou que, após uma forte recuperação em 2021, “a economia global está entrando em uma forte desaceleração em meio a ameaças como as variantes da covid-19 e um aumento da inflação, da dívida e da desigualdade de renda que podem comprometer a recuperação nas economias em desenvolvimento", disse.
Segundo a instituição, a pandemia continuará sendo um elemento perturbador da atividade econômica no futuro próximo, como indicado pela rápida expansão da variante ômicron.
O Banco Mundial também alertou para o risco de uma "aterrissagem dura" alimentada por novos surtos da covid-19, problemas persistentes de gargalos nas cadeias de abastecimento, pressões inflacionárias e grandes vulnerabilidades financeiras em muitas partes do mundo.
Segundo o Bird, a crescente desigualdade e os riscos de segurança são particularmente prejudiciais para os países em desenvolvimento. “Para colocar mais países no caminho do crescimento são necessárias ações internacionais coordenadas e um conjunto abrangente de políticas nacionais", disse o presidente do Grupo Banco Mundial, David Malpass.
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