Após reunião com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta terça-feira (11/1), o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) disse que manterá a paralisação marcada para o próximo dia 18.
Os trabalhadores alegam que não houve, por parte de Campos Neto, uma proposta concreta em relação à principal demanda da categoria: o reajuste salarial. A conversa, segundo o presidente do sindicato, Fábio Faiad, foi rasa e teve apenas promessas.
A paralisação ocorrerá das 10h às 12h e é o primeiro dia de mobilização de servidores da elite do funcionalismo público. Nesse dia, também devem parar os servidores do chamado “carreirão”. Todos reivindicam reajuste salarial, após o governo ter separado recursos no Orçamento de 2022 suficientes apenas para aumentos a policiais.
No Banco Central, a adesão às listas de não assunção de comissões e de entrega de cargo em comissões da autarquia já tem quase 2 mil servidores, apesar da ausência de vários funcionários devido ao período de férias. O BC tem cerca de 500 comissões gerenciais e a ideia do Sinal é convidar os eventuais substitutos em comissões a aderirem, também, à mobilização. Assim, os cargos ficam vagos.
Segundo o Sinal, a expectativa é de uma nova reunião com o presidente Roberto Campos Neto ainda este mês para tentar chegar a uma solução concreta. Caso contrário, os servidores passarão a debater uma greve por tempo indeterminado com início em fevereiro.
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