A bolsa de valores brasileira operou em alta pelo segundo dia seguido, nesta sexta-feira (7/01), e finalizou o dia com elevação de 1,14%. A queda acumulada até a última quarta-feira (5/1) era de mais de 3%. Com o fechamento positivo do pregão desta sexta, os prejuízos baixaram para 2,01%. O Ibovespa terminou o pregão em pico, chegando aos 102.719 mil pontos.
O resultado ainda não é excelente, mas pode dar um gás ao mercado. O sócio da SM Managed Futures e professor do Insper, João Luiz Mascolo, explica que a elevação é puxada pelas commodities, em especial o minério de ferro e pela Vale, agora que a China está retomando a produção de aço.
“O segundo ponto é que, como tem recesso legislativo, a usina de notícias ruins está meio parada, não acontece muita coisa nova. E as coisas ruins a gente já sabe: subida de juros, um PIB que deve ser negativo este ano, o ruído fiscal, o ruído político, eleições”, avaliou o especialista. “Acho que daqui para frente a Bolsa vai reagir menos ao que está acontecendo agora e mais ao que, talvez, ela comece a achar que vêm da plataforma de um candidato ou de outro”, projetou Mascolo.
Segundo Roberto Luís Troster, economista da Troster Associados, “uma coisa é certa: volatilidade. Mas na média, há mais fatores que devem impulsionar a bolsa. Janeiro é um mês mais tranquilo que os demais, na política, e os números de inflação estão arrefecendo, com impactos positivos na atividade”.
Dólar
A moeda norte-americana terminou o dia com queda de 0,85%, fechando a R$ 5,631. O desempenho foi influenciado pelos dados divulgados a respeito do desemprego no país, que havia projetado a criação de 422 mil vagas e acabou com 199 mil – número bem aquém do esperado.
Outro aspecto que reflete no preço do dólar é a alta da inflação na Europa, que causa tensão nas bolsas internacionais.
*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori
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