A exoneração do diretor de política econômica do Banco Central, Fábio Kanczuk, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (31/12). A saída de Kanczuk foi anunciada pelo BC em novembro. Para ocupar o lugar do economista, foi indicado pela autarquia Diogo Abry Guillen, economista-chefe da Itaú Asset Management e professor vinculado ao Insper.
O próximo passo é a aprovação do nome de Guillen pelo Senado Federal, que ainda não agendou a data para sabatina do economista e votação da indicação. Após a aprovação do Senado, a nomeação cabe ao presidente da República.
Fábio Kanczuk estava no BC desde outubro de 2019. Ele foi secretário de Política Econômica do Ministério da Economia de setembro de 2016 a outubro de 2018, e depois assumiu o cargo de representante do Brasil junto ao Banco Mundial. Kanczuk, que é Ph.D. em Economia pela Universidade da Califórnia, Los Angeles (EUA), poderia ter o mandato renovado por mais um ciclo, segundo a lei brasileira. No entanto, ele manifestou desejo de deixar o cargo de diretor.
O diretor de organização do sistema financeiro e resolução, João Manoel Pinho de Mello, também deixará o Banco Central. O comunicado, feito no fim de outubro, previa a exoneração também para 31 de dezembro. No entanto, Pinho de Mello ficará no BC até a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 1º e 2 de fevereiro. O mandato de Pinho de Mello poderia ser renovado por mais um ciclo.