Pouco mais de um mês após o encerramento do leilão do 5G, promovido pela Agência nacional de Telecomunicações (Anatel), foi realizado o evento oficial para assinatura dos contratos pelas empresas que adquiriram os lotes. Praticamente todas já assinaram os termos de autorização de uso de radiofrequência.
Representantes das companhias, ao lado do presidente Jair Bolsonaro e do ministro das Comunicações, Fábio Faria, participaram da solenidade que marcou o início da implantação da tecnologia.
Com a assinatura, as vencedoras se comprometem a cumprir o cronograma estabelecido para a tecnologia. A primeira das grandes metas é para julho de 2022, quando todas as capitais já devem ter acesso ao novo serviço.
O ministro das Comunicações disse que a assinatura celebra o futuro, do qual antes o Brasil estava fora. “Esse dia de hoje não é um marco apenas do Brasil, é o maior leilão de radiofrequência realizado no mundo”, afirmou.
Segundo Faria, quando Bolsonaro chegou na Presidência, o país não tinha internet. “Quando você assumiu, em janeiro de 2019, quase 50 milhões de pessoas não tinham internet. Hoje, nós temos 39 milhões”, destacou.
O ministro acrescentou que, juntos, ele e o presidente vão fazer com que esses 39 milhões de pessoas que estão hoje "sem celular na mão, sem internet, sem poder estudar a distância, possam ter oportunidade". “Muitos deles estão na região Norte, região Nordeste, em comunidades rurais. E hoje estamos assinando e celebrando um valor de R$ 47,2 bilhões" para mudar esse cenário, pontuou.