Com o Brasil entrando em recessão técnica — o Produto Interno Bruto (PIB) caiu por dois trimestres consecutivos — e as eleições presidenciais se aproximando, as expectativas em relação ao que será 2022 aumentaram muito. Há o temor de que, por decisões equivocadas do governo e por falta de ações do Congresso, não só a economia mergulhe de vez no atoleiro, como o desemprego volte a crescer e a inflação se mantenha em níveis inaceitáveis. Pior: com mais brasileiros mergulhando na pobreza.
Para debater os rumos do país e mostrar caminhos que possam evitar esse quadro dramático, o Correio promoverá, nesta quinta-feira, 9 de dezembro, entre 14h30 e 18h40, o seminário Desafios 2022: Para onde vai o Brasil. O evento reunirá representantes do Legislativo, do Executivo, economistas de renome, representantes do setor produtivo e especialistas em questões ambientais. Não há atalhos para se evitar o pior. O momento exige bom senso e escolhas corretas. O Brasil já errou demais nos últimos anos.
A abertura do seminário está a cargo do presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). No primeiro painel, sobre a agenda do Legislativo para o crescimento econômico, participam a senadora Simone Tebet (MDB-MS); o vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM); e o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (sem partido-RJ). A seguir, no segundo painel, o debate será conduzido pela economista Zeina Latif; pela economista-chefe do Credit Suisse, Solange Sour; pelo estrategista-chefe do Wealth High Governance (WHG), Tony Volpon; e pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida.
A última parte das discussões contará com Adriana Ramos, assessora de Política e Direito do Instituto Socioambiental; Fábio Bentes, economista sênior da Confederação Nacional do Comércio (CNC); Venilton Tadini, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e da Indústria de Base (Abid); e de Mário Sérgio Carraro, gerente-executivo de economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O seminário poderá ser acompanhado, em tempo real, pelo site do Correio (correiobraziliense.com.br) e por meio das redes sociais de jornal.
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