O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a reforma administrativa ao participar nesta quarta-feira (24/11) do Primeiro Seminário da Corregedoria da pasta, "Direito Administrativo Disciplinar Perspectivas Contemporâneas", destinado a capacitar servidores que atuam com a matéria correcional. Ele aproveitou para pedir apoio à reforma ao público que assistia ao evento — em sua maioria servidores públicos.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 32) foi aprovada, em setembro, na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, mas ainda precisa passar pelo plenário da Câmara e do Senado. A intenção do governo é aprová-la ainda este ano. Nas palavras de Guedes, a reforma administrativa é uma tentativa de trazer “modernização, digitalização, maior produtividade e trabalhar com meritocracia” dentro do segmento.
“Agora não é só fazer um concurso público e ganhar estabilidade. Você vai fazer um concurso público e será avaliado em sua integridade, na prestação de serviço, na assiduidade, na capacidade de trabalhar em equipe, para então merecer a estabilidade de emprego que os quadros atuais já têm e que continuarão tendo. Eles têm senioridade, experiência suficiente para avaliar os quadros mais jovens. Então, nossa reforma administrativa era basicamente isso”, disse no evento.
o ministro da Economia afirmou, ainda, que as mudanças não atingem os direitos do funcionalismo público, e criam um “filtro” para “valorizar” a categoria.
Guedes tem pedido apoio em todos os setores. Recentemente, associou o assunto como contrapartida ao seu apoio no projeto de prorrogação da desoneração da folha, que afeta 17 setores econômicos.
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