A Caixa Econômica Federal teve Lucro Líquido de R$ 14,1 bilhões no primeros nove meses de 2021, o que representa 87,4% de aumento, em relação a 2020. No terceiro trimestre do ano, o banco teve lucro de R$ 3,2 bilhões, 69,7% maior que no mesmo período de 2020. Os dados foram apresentados pelo presidente da instituição bancária, Pedro Guimarães, nesta quinta-feira (18/11), em live de apresentação dos dados do balanço da empresa.
Segundo ele, o valor acumulado de janeiro a setembro deste ano esse seria o “segundo maior lucro da história da Caixa, apesar de ser em apenas 9 meses, atrás apenas de 2019”.
O presidente apresentou, ainda, que o patrimônio líquido da Caixa cresceu 27,6%, chegando ao total de R$ 111,6 bilhões. “O patrimônio líquido é o que permite ao banco emprestar dinheiro. Quanto maior é o banco, mais você pode emprestar”, afirmou.
No decorrer da apresentação, o executivo descartou a possibilidade de o banco reduzir o volume de concessão de crédito imobiliário devido às recentes elevações da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
“Temos batido recordes mês após mês. 40% das origens de crédito imobiliário da Caixa não tem esse impacto porque são recursos do FGTS. Quem autoriza a operação é o conselho curador. A Caixa faz o repasse e assume o risco”, disse.
Os dados mostram que entre julho e setembro de 2021, os valores alocados nesta modalidade de crédito atingiram R$ 38,8 bilhões, crescimento de 16,8% em relação aos R$ 33,2 bilhões do mesmo período do ano passado.
Gastos com auxílio
Segundo o presidente da Caixa, os gastos do governo federal executados por meio da Caixa com o auxílio emergencial em 2021 foram de R$ 58,5 bilhões. “Quem paga o auxílio emergencial e, agora, o Auxílio Brasil é a Caixa. Sem dúvida nenhuma a Caixa reduziu sua parte comercial de modo relevante para pagar o auxílio emergencial e outros auxílios. A Caixa teve foco social muito maior do que social”, destacou.