A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) retomou nesta sexta-feira (5/11) o leilão do 5G, que oferta lotes da tecnologia a 15 empresas participantes, incluindo as gigantes nacionais Vivo, Claro e TIM, e a Fly Link que, após arrematar o lote H42, passa a ser nova prestadora de serviços móveis no país. Último dia do certame, são arrematados hoje os últimos lotes da faixa de frequência 26 GHz, a de maior capacidade para o 5G, menor latência (tempo de atraso entre dados) e a mais utilizada para aplicações na indústria e banda larga fixa.
Como contrapartida, as empresas que arremataram os lotes de frequência 26 GHz terão que realizar investimentos em tecnologia e levar internet às escolas públicas de todo o país. Na quinta, os lotes nacionais dessa faixa foram arrematados pela Claro e Telefônica (Vivo).
O leilão do 5G é o maior certame de telecomunicação da história da América Latina. Nessa quinta, as maiores empresas de telecomunicação nacionais Vivo, Claro e TIM levaram os lotes mais importantes da faixa de frequência de 3,5Ghz, principal faixa licitada. No primeiro dia foram assegurados R$ 45 bilhões em investimentos e R$ 7,1 bilhões para os cofres públicos.
Durante seu discurso na abertura do leilão, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que a nova tecnologia, prevista para começar a ser implementada no país a partir de 2022, irá “mudar a vida dos brasileiros”. “Hoje é o dia mais importante da minha vida pública. A gente vai mudar a vida dos brasileiros”, disse o ministro. Segundo Faria, ao final do certame, o Brasil deverá arrecadar um total de R$ 50 bilhões, previstos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
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