Os números do primeiro ano de operação do Pix superaram todas as expectativas do Banco Central. É o que afirmou o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, nesta terça-feira (16/11). Ao comentar sobre o meio de pagamento digital desenvolvido pelo BC, ele disse o sucesso da plataforma é resultado da aceitação do brasileiro, mas a ferramenta ainda não atingiu todo o potencial.
"Temos inúmeros motivos para celebrar. Há exatamente um ano nesta data eu disse que o Pix mudaria os hábitos nos meios de pagamentos e impactaria no dia a dia das pessoas e das empresas no Brasil", afirmou Campos Neto, em pronunciamento gravado em evento nas redes virtuais organizado pela autoridade monetária para comemorar o aniversário da ferramenta.
"O uso expressivo (do Pix) ainda não atingiu todo o potencial. Há um universo de possibilidades para negócios mais eficientes no comércio eletrônico", disse Campos Neto. Ele citou algumas inovações que estão programadas, como o Pix saque, a operação da ferramenta offline e o Pix internacional, que ainda depende da integração com os meios de pagamentos de outros países.
Uso acelerado
Conforme dados do BC, até outubro foram contabilizadas 348,1 milhões de chaves Pix cadastradas. Desde que iniciou a operação até outubro, a ferramenta realizou 7 bilhões de transações. "O Brasil é o país que teve adoção de meios de pagamentos instantâneo mais rápida do mundo. O Pix já supera os outros meios tradicionais. O Pix superou as expectativas", afirmou Campos Neto, que está em compromisso no exterior. Segundo ele, a nova ferramenta "veio ao encontro para cobrir as lacunas existentes nos meios de pagamentos".
Na avaliação do presidente do BC, o sucesso do Pix foi resultado do trabalho dos envolvidos e também da "aceitação da população, que passou a usar cada dia mais o Pix". "O novo meio de pagamento trouxe mais praticidade e segurança e reduziu o custo para o cidadão", disse ele, acrescentando que o novo conceito também contribuiu para a digitalização dos negócios e ajudou a viabilizar negócios durante a pandemia. "É um importante vetor para a inclusão financeira", completou.
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