O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou neste domingo (24/10) que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não pode fazer "militância" e apontou que a Casa precisa ajudar o governo a aprovar reformas como a administrativa, além do projeto de lei que altera o Imposto de Renda, medida com a qual o governo conta para custear o Auxílio Brasil. A declaração ocorreu ao lado do presidente Jair Bolsonaro, na saída de uma feira de pássaros no Parque de Exposições da Granja do Torto, em Brasília.
Guedes comentou sobre a possibilidade de Pacheco ser alçado como pré-candidato à presidência da República. Ontem, o senador mineiro foi apresentado em evento do PSD como o nome do partido à sucessão presidencial, mas tratou o assunto com prudência pois há limitações que o impedem de firmar a pré-candidatura neste período e que esse tema será decidido no "momento certo".
"Nós esperamos que o presidente do Senado avance com as reformas. Se ele se lança presidente da República agora, se ele não avançar com as reformas, como é que ele vai defender a própria candidatura dele?", questionou.
"Ele precisa avançar com as reformas. Ele precisa nos ajudar a fazer as reformas. Ele não pode fazer militância também e eu tenho certeza que não vai fazer. Nós conversamos semana passada. Ele falou: "Olha, nós temos que acelerar o precatório, aprovação. Nós temos que avançar com as reformas". Ele sabe que nós estamos no caminho certo. O presidente do Senado sabe que nós estamos no caminho certo", alegou.
"Se ele quiser inclusive se viabilizar politicamente como uma alternativa séria, ele tem que ajudar o nosso governo a fazer as reformas porque o presidente quer avançar. Nós queremos avançar, o presidente da Câmara, Lira quer avançar, então estamos esperando o Senado também nos ajudar a avançar. E eu tenho conversado com eles lá e eles querem ajudar a avançar. Todo mundo quer ajudar o Brasil a dar certo", continuou.
Em aceno bolsonarista, Guedes também atacou o presidenciável Luis Inácio Lula da Silva que defendeu no início da semana o valor de R$ 600 para o auxílio. "Tem muito populista aí, inclusive candidato à Presidência, falando em R$ 600, R$ 700, R$ 800. Eles quebraram o Brasil e não taxaram os super-ricos. Quebraram o Brasil e não fizeram nada sobre essa roubalheira".
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