Agronegócio

CMN aloca R$1,3 bilhão em linha de crédito para recuperação de cafezais

Meta é diminuir os impactos das geadas nas lavouras. Conselho também reduziu burocracia para contratação de crédito para agricultor familiar investir em equipamentos

Fernanda Fernandes
postado em 21/10/2021 21:55 / atualizado em 21/10/2021 22:01
 (crédito: Ricardo Levenhagen/Divulgação - 9/6/217)
(crédito: Ricardo Levenhagen/Divulgação - 9/6/217)

O Conselho Monetário Nacional (CMN) alocou, nesta quinta-feira (21/10), R$ 1,3 bilhão na linha de crédito para recuperação de cafezais danificados, que pode ser contratada até 30 de junho de 2022 por cafeicultores que tiveram as lavouras afetadas pelas geadas. Segundo o órgão, esse montante é resultado de reservas realizadas em agosto deste ano, de forma preventiva, e a partir de remanejamento dos recursos disponíveis nas demais linhas do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

A medida aprovada pelo Conselho define condições para a recomposição da atividade econômica dos cafeicultores. O limite de financiamento por produtor dependerá do procedimento necessário para a recuperação da lavoura, que varia de R$n300 mil a R$ 750.

Crédito

Também na reunião desta quinta, o CMN votou por facilitar o acesso de agricultores familiares ao crédito de investimento para aquisição de máquinas, equipamentos, implementos e veículos que dão suporte ao sistema produtivo da unidade familiar. Segundo o órgão, a medida vai reduzir custos de observância no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que não precisarão constar de relação de produtos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Segundo o CNM, essa exigência de constar na lista do Mapa, porém, fica mantida para tratores, colheitadeiras e máquinas agrícolas autopropelidas para pulverização e adubação, “devido às suas características específicas”.

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