O conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) aprovou o modelo de desestatização da Eletrobras nesta terça-feira (19/10). Além de definir os modelos e os valores de oferta inicial, o colegiado incluiu mecanismos no Estatuto Social da Eletrobras para incentivar a pulverização acionária e impedir o exercício de poder de controle por um único acionista ou grupo de acionistas. O plano de privatização não incluiu a Itaipu Binacional e a Eletronuclear, que permanecerão em posse da União, conforme determina a Constituição Federal.
Em relação à Eletrobrás, os investimentos poderão ser feitos da seguinte forma: 10% da oferta será feira a empregados e aposentados da Eletrobrás; R$ 6 bilhões do FGTS poderão ser aplicados nas ações, sendo o valor mínimo de aplicação de R$ 200; ao investidor varejista, o valor mínimo de aplicação será de R$ 1.000.
Segundo o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, a desestatização irá gerar mais de 27 mil empregos. “Estamos seguros de que entregamos um bom trabalho para o governo, estamos convencidos que essa é a melhor solução para a Eletrobrás e para o cidadão brasileiro”, disse em coletiva de imprensa.
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