Indicador que mede a inflação das famílias mais pobres, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de setembro subiu 1,20%, com 0,32% acima do resultado de agosto (0,88%). Esse foi o maior resultado para um mês de setembro desde 1994, quando o índice foi de 1,40%. Assim, o acumulado no ano foi de 7,21% e, em 12 meses, de 10,78%, acima dos 10,42% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2020, a taxa foi de 0,87%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (8/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Os produtos alimentícios subiram 0,94% em setembro, ficando abaixo da variação observada em agosto (1,29%). Já os não alimentícios tiveram alta de 1,28%, enquanto em agosto haviam registrado 0,75%. Todas as áreas registraram variação positiva em setembro. O menor índice foi observado em Goiânia (0,79%), onde pesaram as quedas nos preços das carnes (-1,65%). E o maior resultado foi registrado na região metropolitana de Curitiba (1,65%), influenciado pelas altas nos preços da energia elétrica (6,80%) e da gasolina (4,91%).
Para a realização do cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 28 de agosto a 28 de setembro de 2021 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de julho a 27 de agosto de 2021 (base).
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 5 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
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