O dólar opera em alta moderada nesta segunda-feira, 4, após quedas na sexta-feira, dia 1º. O investidores olham o avanço dos retornos dos Treasuries e a desaceleração da alta do dólar ante alguns pares emergentes do real, como os pesos mexicano e chileno, rublo e rand sul africano.
Ainda assim, pesa à alta do dólar ante o real o cenário de cautela no exterior e com a notícias sobre os "jabutis" da MP da Crise Hídrica, que poderiam trazer maior pressão inflacionária, além de aumento da projeção do mercado financeiro na pesquisa Focus para a inflação em 2021, que se distancia ainda mais do teto da meta perseguida pelo Banco Central (BC).
Estão no radar ainda as denúncias de que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, possuem dinheiro fora do País em paraísos fiscais. Campos Neto fala em dois eventos abertos à imprensa hoje, às 10h e às 16h30.
Mas, a ampliação das perdas do índice DXY, que compara o dólar ante seis divisas principais no exterior em meio ao fortalecimento do euro, apoiou mais cedo uma desaceleração do dólar ante o real.
Na agenda do dia, o Banco Central realiza leilão de US$ 700 milhões de swap cambial tradicional para "overhedge", às 10h30, e de outros US$ 750 milhões de swap em rolagem, às 11h30. Às 9h32 desta segunda-feira, o dólar à vista subia 0,34%, a R$ 5,3879. O dólar para novembro ganhava 0,46%, a R$ 5,4095.
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