Comércio eletrônico cresce, mas há espaço para mais
O comércio eletrônico caiu no gosto dos brasileiros. Segundo dados da Nielsen, em 2021, 6,2 milhões de pessoas abraçaram a modalidade, que agora soma 42 milhões de adeptos. Ainda assim, as vendas on-line têm imenso potencial no país. O sistema responde por apenas 6,8% do faturamento do varejo ampliado (todos os bens de consumo, incluindo veículos e materiais de construção). Nos Estados Unidos, o índice está em torno de 10%. Na China, o percentual beira os 20%. O país asiático se tornou a principal referência do segmento. Não à toa, as empresas que vendem mercadorias chinesas, como AliExpress, Shein e Shopee, fazem cada vez mais sucesso no Brasil. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Reclame Aqui com 24 mil consumidores constatou que 56,5% deles já compram em sites da China. As preferências são eletrônicos (21%), roupas (18%) e produtos de beleza (11%). Nos últimos meses, os chineses melhoraram seus prazos de entrega, o que explica a forte expansão dos negócios no mercado brasileiro.
Amazon investe o dobro do Brasil em inovação
A Amazon deverá encerrar 2021 com uma marca recorde: US$ 42,7 bilhões investidos em pesquisa e desenvolvimento. Para efeito de comparação, o montante equivale ao dobro do que o Brasil desembolsa todos os anos em inovação. A impressionante diferença escancara o atraso brasileiro neste campo. Sem inovar, o país perde competitividade e, acima de tudo, não se desenvolve. O cenário preocupa. Segundo o Índice Global de Inovação (IGI), o Brasil ocupa o indigesto 62º lugar entre 131 nações.
Empresários debatem caso Prevent
Dois empresários trocaram farpas ontem em grupo de WhatsApp ao comentar o depoimento do diretor da Prevent Senior à CPI da Covid. Um deles, importante executivo da área da saúde, criticou a Prevent por modificar as fichas dos pacientes para que a doença não fosse mencionada após alguns dias de internação. “Isso é um escândalo”, escreveu o profissional, que também é médico. Outro participante do grupo, representante do agronegócio, insistiu que não havia elementos para acusar a Prevent.
Telegram avança, mas WhatsApp segue onipresente
O serviço de mensagens Telegram avança em ritmo veloz no Brasil. Segundo pesquisa feita pelo Mobile Time/Opinion Box, o aplicativo russo já está presente em 53% dos smartphones brasileiros. Há um ano, o percentual era de 35%. De acordo com o levantamento, os usuários jovens e do sexo masculino das classes A e B são os principais responsáveis pelo crescimento. Ainda assim, o WhatsApp segue imbatível, aparecendo em 99% dos aparelhos de celular do País — é uma das taxas mais altas do mundo.
“Até pouco tempo atrás, ter um diploma fazia com que o seu salário aumentasse três vezes. Desta forma, o aluno buscava apenas um certificado, e não qualidade educacional”
Daniel Castanho, presidente do conselho da Ânima Educação
US$ 25,1 bilhões
foi o valor das exportações brasileiras do setor alimentício nos sete primeiros meses do ano, o que corresponde a uma alta de 19,7% em relação a igual período de 2020. Os dados são da Abia, a associação do setor.
Rapidinhas
» A General Motors retomará o segundo turno de produção nas plantas de São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS). Segundo a empresa, a ampliação da jornada se deve à alta demanda pelo utilitário Tracker e pelo hatch Onix. As unidades estavam funcionando em ritmo lento devido à escassez de chips semicondutores, problema que atingiu todo o mercado.
» A ginasta Rebeca Andrade, que faturou um ouro e uma prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, será patrocinada pela Riachuelo até os Jogos de Paris, em 2024. A varejista de moda decidiu investir pesado no esporte nacional. Recentemente, passou a apoiar também o futebol feminino, que sempre sofreu para se manter.
» As smart cities, como são chamadas as cidades inteligentes, estão em alta. A fabricante japonesa de carros Toyota pretende construir um município para dois mil habitantes aos pés do monte Fuji. Na região, será possível testar carros autônomos, usufruir de tecnologias inteligentes e conviver com robôs que simplificam a vida doméstica.
» Maior rede de lojas do mundo, a americana Macy’s anunciou um dos maiores planos de contratação de sua história: 76 mil trabalhadores serão incorporados à folha de pagamentos nas próximas semanas. A empresa quer se preparar para a temporada de compras natalinas, que promete trazer ótimos resultados.