O dólar à vista opera em baixa nesta quarta-feira, 22, refletindo a menor aversão ao risco no exterior, com notícias mais positivas vindas da China. O noticiário dá conta de que o banco central chinês injetou recursos para garantir a liquidez do sistema financeiro local e que as ações da Evergrande disparam no mercado europeu, após uma subsidiária da empresa afirmar que fará o pagamento de juros sobre bônus que vencem na quinta-feira.
Apesar do alívio com a China, o mercado segue operando com grande expectativa pela reunião de política monetária do Federal Reserve, que será anunciada às 15 horas (de Brasília). Logo depois, às 15h30, o presidente da instituição, Jerome Powell, concederá entrevista coletiva, da qual investidores e analistas buscarão extrair sinalizações sobre os próximos passos do BC americano, especialmente no que diz respeito à retirada de estímulos monetários.
No Brasil, também em dia de decisão de política monetária, os investidores seguem atentos aos movimentos das lideranças do Congresso em torno da questão dos precatórios. Os termos do acordo acertado ontem entre os presidentes da Câmara e do Senado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda não foi totalmente explicado, mas a cúpula do Congresso calcula um período de 30 a 40 dias para concluir a votação da Proposta de Emenda à Constituição que traz solução consensual para o assunto.
Às 9h39, o dólar à vista era negociado a R$ 5,2696, em baixa de 0,32%. No mercado futuro, a divisa para liquidação em outubro operava estável, aos R$ 5,2800.