O dólar opera em alta neve na manhã desta quinta-feira, alinhado à tendência internacional de apreciação da moeda norte-americana. Lá fora, as atenções se voltam à divulgação de indicadores econômicos importantes, a menos de uma semana da reunião de política monetária nos Estados Unidos. A cautela com o ambiente político doméstico também conta nos negócios, o que vem impedindo o real de recuperar valor ante o dólar.
As vendas no varejo americano subiram 0,7% em agosto ante julho e ficaram bem acima das previsões, que indicavam queda de 0,8%. Em contrapartida, os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiram 20 mil na última semana, para 332 mil, contra previsão de 320 mil solicitações
Por aqui, destaque para o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que avançou a 1,10% na segunda quadrissemana de setembro, após 0,91% na primeira leitura. O índice acumula alta de 9,25% em 12 meses.
Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, cinco aceleraram da primeira para a segunda quadrissemana de setembro, com destaque para Habitação, que subiu de 1,13% para 1,77%. O item com maior influência no grupo foi tarifa de eletricidade residencial, de 2,15% para 4,48%.
Já o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) caiu 0,37% em setembro, após ter aumentado 1,18% em agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda foi menos intensa do que a mediana negativa de 0,52% das estimativas na pesquisa do Projeções Broadcast (-1,19% a -0,20%). Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de setembro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram recuo de 0,76%, ante uma alta de 1,29% em agosto.
Às 10h03, dólar à vista era negociado a R$ 5,2527, em alta de 0,29%. No mercado futuro, o dólar para liquidação em outubro avançava 0,40%, aos R$ 5,2630.
O Dollar Index (DXY), que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de seis divisas fortes, tinha alta de 0,38%.
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