Empresas deveriam patrocinar futuras Rebecas
O ótimo desempenho dos atletas brasileiros em Tóquio, traduzido nas medalhas da ginasta Rebeca Andrade e tantas outras, representa um convite para os patrocinadores. Basta observar com atenção a visibilidade que os competidores trazem, a emoção que despertam, a capacidade que têm para gerar empatia, para perceber que investir no esporte traz quase sempre retornos de imagem muito positivos. Por que então as confederações brasileiras continuam à míngua? Por que a maioria dos esportistas, à exceção do futebol, sofre para levar uma vida financeira digna? No Brasil, os investimentos no esporte costumam aparecer só às vésperas da Olimpíada, o que não faz sentido algum — o atleta, como se sabe, precisa se preparar durante o ciclo inteiro.
Há boas iniciativas, como o recém-assinado contrato da XP para patrocinar o Comitê Olímpico do Brasil (COB), numa parceria que se estenderá até a Olimpíada de Paris, em 2024. Mas é preciso muito mais.
No Brasil, descontos para vacinados
A vacina pode ajudar o bolso dos imunizados. Para atrair clientela — e fazer um jogo saudável de marketing —, algumas empresas oferecem promoções às pessoas que apresentarem o comprovante de vacinação. Na rede de alimentação saudável Mr. Fit, os descontos serão de 10% para compras feitas durante agosto. Na Domino’s, os imunizados com duas doses recebem, às segundas-feiras, a segunda pizza de graça. Já a Porto Seguro concede condições especiais na contratação de seguro de vida.
Investimentos públicos no esporte caíram no atual
ciclo olímpico
Os políticos querem faturar com as conquistas brasileiras na Olimpíada, mas eles pouco fazem pelos atletas. Segundo dados da Universidade de Brasília (UnB), o investimento público no esporte para o ciclo de Tóquio (2017 a 2020) foi reduzido em R$ 350 milhões, uma queda de 11% em comparação com os desembolsos para a Rio-2016. Alguém argumentará que faltam recursos. Depende do ponto de vista: só no ano passado, a União gastou R$ 19,3 bilhões com pensões de dependentes de militares.
Micros e pequenos negócios representam 70% do mercado pet
Apesar do expressivo crescimento de redes como Petz e Cobasi nos últimos 5 anos, o mercado brasileiro de produtos para animais continua bastante diversificado. De acordo com dados do Instituto Pet Brasil, micros e pequenos empresários representam aproximadamente 70% do setor. Não é difícil imaginar, portanto, que há muito espaço para fusões e aquisições — não faltam boas oportunidades. Em 2020, o segmento faturou R$ 40,1 bilhões, um crescimento de 13,5% em comparação com 2019.
» A locadora Movida criou uma série de iniciativas para estimular o aluguel de carros elétricos. A empresa comprou carregadores portáteis e adicionou pontos de recargas em algumas de suas lojas. Por enquanto, a demanda é irrisória. A projeção, porém, é que pelo menos 20% da frota seja híbrida ou totalmente elétrica em uma década.
» Uma análise detalhada da pesquisa do Banco Central sobre os índices de inadimplência expõe a dura realidade no país. Segundo o estudo, 58,5% dos brasileiros possuem contas em atraso superior a 90 dias ou estão com mais da metade de salário comprometido com dívidas. É o percentual mais alto desde 2005.
» O porta-contêineres Ever Given, que bloqueou o Canal de Suez e causou bilhões de dólares em prejuízos, virou atração turística Na Holanda, o Porto de Roterdã, onde o navio está ancorado, resolveu faturar com a história. Os administradores locais criaram um passeio que leva os interessados para uma volta perto da embarcação. Custa R$ 70.
» O principal argumento dos trabalhadores que defendem o home office é que, em casa, a produtividade aumentou. Eles estão embasados por pesquisas. Uma delas, feita pela Fundação Instituto de Administração (FIA), mostrou que 94% das empresas brasileiras atingiram ou superaram as expectativas de resultados com o
trabalho remoto.