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Rio de Janeiro e Brasília registram a menor inflação em agosto

IBGE aponta que a região metropolitana do RJ ultrapassou a capital federal, tanto na variação mensal quanto no acumulado em 12 meses

Fernanda Fernandes
postado em 25/08/2021 22:00 / atualizado em 25/08/2021 22:01
 (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

Brasília perdeu o posto de região metropolitana com a menor inflação do país. Divulgado nesta quarta-feira (25/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de agosto aponta que o Rio de Janeiro (RJ) é, agora, a região com a menor variação da inflação, tanto em agosto quanto no acumulado em 12 meses. Isso porque a inflação na capital federal, que vinha apresentando as menores variações em junho (0,44%) e julho (0,38%), deu um salto em agosto, para 1,05%, registrando a 3ª maior inflação no mês, ficando atrás apenas de Goiânia (1,34%) e Curitiba (1,18%). Já o Rio de Janeiro, que havia apresentado variação de 0,52% em julho, registrou elevação não tão significativa na inflação no mês de agosto, indo para 0,67%. No acumulado em 12 meses, a inflação do RJ passou a marcar 7,93%, e a de Brasília, 8,27%. A região com a maior inflação no índice acumulado é Curitiba, com 11,43%.

Segundo os dados do IBGE, na observação dos índices regionais, todas as áreas pesquisadas apresentaram variação positiva em agosto. O menor resultado ocorreu em Belo Horizonte (0,40%), influenciado pela queda das passagens aéreas (-20,05%) e taxa de água e esgoto (-6,40%). Já a maior variação, registrada em Goiânia (1,34%), foi impactada pelas altas da gasolina (6,31%) e da energia elétrica (3,60%)

Vale destacar que o indicador se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. “A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica”, diz nota explicativa do Instituto.

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