Fernanda Fernandes
postado em 11/08/2021 10:16 / atualizado em 12/08/2021 12:05
As vendas no varejo caíram 1,7% em junho, na comparação com maio de 2021, quando houve aumento de 2,7% nas atividades. A Pesquisa Mensal do Comércio referente ao mês de junho foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (11/8). O acumulado no ano ficou em 6,7%, aponta análise, e o acumulado em 12 meses foi de 5,9% em junho. Apesar do recuo no ajuste sazonal, os dados apontam que o comércio varejista aumentou 6,3%, ante junho de 2020. Na comparação por período, é a quarta vez que o setor mantém taxas positivas.
Segundo a pesquisa, entre os itens que mais cresceram em vendas nos últimos 12 meses estão vestuário e calçados (61,8%), artigos de uso pessoal e doméstico (22,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (17,1%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (13,1%), combustíveis e lubrificantes (11,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,3%). Já no ajuste sazonal, de maio para junho, quase todos os setores apresentaram queda, inclusive o de alimentos.
Os dados também demonstram que o comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças; e material de construção, apresentou redução de 2,3% no volume de vendas de junho, em relação a maio deste ano. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, houve alta de 11,5%. No varejo ampliado, a taxa em 12 meses subiu 12,3%, o que representa um aumento de 7,9% nas vendas.
De acordo com nota divulgada pelo IBGE, essa é a primeira queda no volume de vendas no varejo, após dois meses de alta, e foi sentida por cinco das oito atividades. O setor que vinha mostrando recuperação da crise econômica enfrentada no ano passado, especialmente no início da pandemia da covid-19, voltou a se distanciar do recorde histórico de crescimento, obtido em outubro de 2020.
“Por conta das quedas pronunciadas de março a junho de 2020, o varejo apresentou ganho, sobretudo nas atividades mais afetadas, como de tecidos, vestuário e calçados e outros artigos de uso pessoal e doméstico, que voltaram a registrar taxas de dois dígitos no campo positivo. Com isso (queda registrada em junho), o patamar do varejo volta a se distanciar do seu recorde histórico”, diz o comunicado.
Segundo a pesquisa, entre os itens que mais cresceram em vendas nos últimos 12 meses estão vestuário e calçados (61,8%), artigos de uso pessoal e doméstico (22,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (17,1%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (13,1%), combustíveis e lubrificantes (11,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,3%). Já no ajuste sazonal, de maio para junho, quase todos os setores apresentaram queda, inclusive o de alimentos.
Os dados também demonstram que o comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças; e material de construção, apresentou redução de 2,3% no volume de vendas de junho, em relação a maio deste ano. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, houve alta de 11,5%. No varejo ampliado, a taxa em 12 meses subiu 12,3%, o que representa um aumento de 7,9% nas vendas.
De acordo com nota divulgada pelo IBGE, essa é a primeira queda no volume de vendas no varejo, após dois meses de alta, e foi sentida por cinco das oito atividades. O setor que vinha mostrando recuperação da crise econômica enfrentada no ano passado, especialmente no início da pandemia da covid-19, voltou a se distanciar do recorde histórico de crescimento, obtido em outubro de 2020.
“Por conta das quedas pronunciadas de março a junho de 2020, o varejo apresentou ganho, sobretudo nas atividades mais afetadas, como de tecidos, vestuário e calçados e outros artigos de uso pessoal e doméstico, que voltaram a registrar taxas de dois dígitos no campo positivo. Com isso (queda registrada em junho), o patamar do varejo volta a se distanciar do seu recorde histórico”, diz o comunicado.
Crise no setor automotivo
Os dados do IBGE demonstram a crise atual enfrentada pela indústria automotiva, uma das que mais sentiram o tombo da crise na pandemia. A escassez de peças e componentes para a fabricação de veículos apontada pelo setor tem refletido diretamente na queda das vendas de veículos no país.
De acordo com a pesquisa do IBGE, em abril deste ano, o setor apresentou crescimento de 20,3% nas vendas, desacelerou para 1,2% em maio e, em junho, apresentou recuo de -0,2%. A tendência de recuo deve se manter nas próximas pesquisas, já que a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou dados sobre a produção industrial automotiva referente ao mês de julho, que demonstra queda de -2% na fabricação de automóveis, em comparação com junho.
Para se ter uma ideia do tamanho da queda sofrida pelo varejo automotivo no país, em abril do ano passado, quando a indústria ainda não tinha sentido os efeitos da pandemia tão duramente, a variação de vendas de veículos foi de 131,9%. Os números caíram em maio e em junho de 2020 para 72,4% e 33,1%, respectivamente. O setor de vendas de veículos terminou o ano de 2020 com com queda de 26,2% comparado ao ano anterior. O baixo volume representou o maior tombo do setor desde 2015, quando, em meio à recessão brasileira, chegou a 26,6%.
De acordo com a pesquisa do IBGE, em abril deste ano, o setor apresentou crescimento de 20,3% nas vendas, desacelerou para 1,2% em maio e, em junho, apresentou recuo de -0,2%. A tendência de recuo deve se manter nas próximas pesquisas, já que a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou dados sobre a produção industrial automotiva referente ao mês de julho, que demonstra queda de -2% na fabricação de automóveis, em comparação com junho.
Para se ter uma ideia do tamanho da queda sofrida pelo varejo automotivo no país, em abril do ano passado, quando a indústria ainda não tinha sentido os efeitos da pandemia tão duramente, a variação de vendas de veículos foi de 131,9%. Os números caíram em maio e em junho de 2020 para 72,4% e 33,1%, respectivamente. O setor de vendas de veículos terminou o ano de 2020 com com queda de 26,2% comparado ao ano anterior. O baixo volume representou o maior tombo do setor desde 2015, quando, em meio à recessão brasileira, chegou a 26,6%.
Saiba Mais
- Economia Vendas do Comércio crescem 10,1% no 1º semestre, diz Serasa Experian
- Economia Dez de 13 setores da indústria já retomaram nível anterior à pandemia
- Economia IBGE: Brasil tinha 1,4 milhão de empresas comerciais em 2019
- Economia FecomercioSP: agosto deve ter aumento de 14,2% nas vendas do varejo
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.