A produção de bens de consumo, bem como móveis e eletrodoméstico, registrou alta de 1,5% na passagem de abril para maio, divulgou nesta sexta-feira, 2, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com maio de 2020, houve elevação de 27,0%. No acumulado em 12 meses, a produção de bens de consumo cresceu 1,8%.
Na categoria de bens de consumo duráveis, a produção recuou 2,4% em maio ante abril. Em relação a maio de 2020, houve alta de 149,4%. Em 12 meses, a produção subiu 6,3%.
A produção industrial subiu 1,4% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. O resultado veio abaixo da mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Estadão/ Broadcast, positiva em 1,6%. As previsões iam de queda de 1,00% a alta de 3,30%.
Em relação a maio de 2020, a produção subiu 24,0%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de uma alta de 17,20% a 30,00%, com mediana positiva de 24,90%. A indústria acumula alta de 13,1% no ano de 2021. Em 12 meses, a produção acumula alta de 4,9%, segundo o IBGE.
A produção da indústria de bens de capital cresceu 1,3% em maio ante abril. Na comparação com maio de 2020, o indicador avançou 76,7%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta manhã pelo IBGE. No acumulado em 12 meses, houve elevação de 14,1% na produção de bens de capital.
Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve elevação de 3,6% na produção em maio ante abril. Na comparação com maio do ano anterior, a produção subiu 13,2%. A taxa em 12 meses ficou positiva em 0,7%.
Para os bens intermediários, o IBGE informou que a produção caiu 0,6% em maio ante abril. Em relação a maio do ano passado, houve uma alta de 18,1%. No acumulado em 12 meses, os bens intermediários tiveram alta de 5,8%.
O índice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou queda de 0,8% em maio.