Índice de Confiança

Confiança Empresarial sobe em junho ante maio e tem o maior alta desde 2013

O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do IBGE.

Agência Estado
postado em 01/07/2021 09:19 / atualizado em 01/07/2021 09:20
 (crédito: Agronegócio: Impacto direto nas comunidades de agronegócios familiares que hoje recebem orientações e incentivos para atuarem como laboratórios de novas invenções e estudos. (Fonte: Grupo Cultivar))
(crédito: Agronegócio: Impacto direto nas comunidades de agronegócios familiares que hoje recebem orientações e incentivos para atuarem como laboratórios de novas invenções e estudos. (Fonte: Grupo Cultivar))
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 4,3 pontos em junho ante maio, para 98,8 pontos, maior patamar desde dezembro de 2013, informou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). "A alta da confiança empresarial reflete a continuidade da fase de retomada da economia, sob o comando da indústria, que registra desde outubro de 2020 os maiores níveis médios de confiança desde 2011. Outro destaque das sondagens empresariais do FGV IBRE em junho é o setor de Serviços. Após a terceira alta expressiva seguida, a confiança do setor alcança o maior nível desde o início da pandemia. Ressalve-se que a recuperação deste setor continua ocorrendo de forma heterogênea, com os segmentos de serviços prestados às famílias avançando mais lentamente e sob influência ainda preponderante das expectativas. A aceleração do programa de vacinação é essencial para a normalização do nível de atividade deste segmento ao longo do segundo semestre", avaliou Aloisio Campelo Júnior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu 4,3 pontos em junho ante maio, para 98,1 pontos. O Índice de Expectativas (IE-E) cresceu 4,4 pontos, para 100,9 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2020.
Todos os grandes setores que integram o ICE registraram avanço na confiança no mês, com destaque para a indústria e os serviços, que contribuíram com mais de 80% para a variação da média empresarial.
A confiança da indústria subiu 3,4 pontos em junho ante maio, enquanto a construção avançou 5,2 pontos. A confiança dos serviços cresceu 5,7 pontos. Já o comércio aumentou 2,0 pontos. Em junho, a confiança avançou em 82% dos 49 segmentos integrantes do ICE. A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 4.113 empresas dos quatro setores entre os dias 1º e 25 de junho.
 

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