A dívida pública federal subiu 0,85% em março e alcançou R$ 5,24 trilhões, um aumento de R$ 44 bilhões em relação ao mês anterior. Esse dado é reflexo da emissão líquida de R$ 1,2 bilhão em títulos e da apropriação de juros de R$ 42,8 bilhões.
O chamado colchão de liquidez do Tesouro Nacional, reserva utilizada para administrar a dívida pública, cresceu 19,96% entre fevereiro e março, chegando a R$ 1,12 trilhão. É o maior patamar desde o início da série estatística iniciada em 2015.
De acordo com o coordenador-geral de operações da dívida pública, Luís Felipe Vital, essa reserva é suficiente para garantir a gestão dos títulos públicos por “pouco mais de sete meses à frente”. Ela pode, ainda, cobrir créditos extraordinários, caso necessário, para programas recriados, como o Benefício para a Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) ou mais gastos com Saúde. Ele não comentou o caso específico do Censo Demográfico.