Temendo o aumento no preço do diesel, caminhoneiros pedem ao governo que prorrogue a isenção do PIS/Cofins sobre o combustível. A medida do governo que resulta em queda no valor do diesel expira nesta sexta-feira (30/4) e preocupa a categoria.
Em nota enviada ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) pede a prorrogação da isenção e diz que o temo de validade do decreto, que foi de seis meses, não foi suficiente para "minimizar os prejuízos da categoria".
Ao Correio, o presidente da Abrava, Wallace Martins, afirma que, sem a medida. o preço do diesel sobe de imediato. "Estamos aguardando uma resposta do governo, ficamos preocupados com isso. A tributação pode aumentar algo em torno de R$ 0,20, a R$ 0,25 centavos. Estamos acompanhando o mercado, e vimos que foram concedidos subsídios para empresas de refrigerantes. Para os grandes, pode e, para os caminhoneiros, não?"
Apesar de descartar uma paralisação da categoria no momento, Wallace afirma que existe descontentamento entre os profissionais em razão da demora na vacinação e aumento dos preços no geral, inclusive dos alimentos.
"Estamos aguardando uma resposta, e temos ainda o pleito da vacinação. Não é só a nós que a inflação atinge. Tem gente que não está conseguindo colocar comida na mesa já em outras profissões. Então, estamos tentando proteger os caminhoneiros. É uma questão de abastecimento do país. Não cogitamos paralisação neste momento por conta da situação complicada, mas a categoria está se sentindo prejudicada. Temos que ter algo concreto para a categoria, para a população, para aquecer o mercado, se não o Brasil vai parar", completa.
A Petrobras anunciou reduções de R$ 0,06 no diesel e R$ 0,05 na gasolina nas refinarias a partir deste sábado (1º/5). Este é o primeiro reajuste nos combustíveis desde que o general Silva e Luna assumiu o comando da estatal.
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