A vacinação contra a covid-19 é a ferramenta que pode atacar, de uma única vez, os principais problemas do Brasil, que hoje são a pandemia do novo coronavírus, o risco fiscal e o baixo crescimento econômico. A avaliação é do secretário especial do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, que debateu os 'Desafios para o Brasil pós-pandemia' no Correio Talks desta terça-feira (23/3).
Representando o ministro da Economia, Paulo Guedes, no Correio Talks; Funchal admitiu que o Brasil precisa conter o avanço da pandemia de covid-19, reduzir o risco fiscal e ampliar o crescimento econômico do país, como mostraram os demais palestrantes do seminário online sobre os 'Desafios para o Brasil pós-pandemia', promovido pelo Correio Braziliense em parceria com o Sebrae.
"A economia e o fiscal são temas bastante proeminentes nesse momento, mas também temos que falar do grande desafio que temos encarado, que é o desafio da saúde pública", afirmou Funchal. O secretário do Tesouro Nacional ressaltou, por sua vez, que a solução para todos esses problemas está na vacinação contra a covid-19: "Hoje, a gente consegue consolidar em um único instrumento uma solução de curto prazo para esses três problemas: a vacinação".
"A aceleração do processo de vacinação hoje é um instrumento que endereça o problema da saúde pública; ajuda a economia, porque vacinando rápido, a economia volta de maneira mais acelerada, o PIB e a geração de emprego vão retomar; e ajuda na política fiscal porque, à medida que a economia retoma, a gente tem crescimento, volta a receita e reduz a pressão por programas que são necessários em período de pandemia", explicou.
O secretário do Tesouro Nacional endossou, então, o discurso do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que também participou do Correio Talks, de que é preciso união neste momento, além do foco na vacinação contra a covid-19. "A gente está em uma situação difícil, mas com a união de todos, o foco agora é resolver o problema da vacinação. É o melhor instrumento hoje para lidar com o problema da saúde pública, com o problema fiscal e a economia", reforçou.