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Amauri Segalla amaurisegalla@diariosassociados.com.br



No mundo, alívio. No Brasil, calamidade
Em Israel, bares e restaurantes lotados. Nos Estados Unidos, competições como NBA aliviaram os protocolos de segurança e, agora, os atletas podem encontrar familiares. Na Nova Zelândia, a vida praticamente retomou a normalidade, com o pleno funcionamento de todas as atividades econômicas. No Reino Unido, o turismo dá sinais de vitalidade e espera-se uma explosão dos programas de lazer a partir de abril. Sabe o que todos esses países têm em comum? A seriedade no combate ao coronavírus. Eles associaram o confinamento da população à rápida aplicação das vacinas. Agora, colhem os frutos de suas ações responsáveis. Enquanto isso, o Brasil continua fraquejando no combate à pandemia e os números da tragédia quebram recordes todos os dias. Até quando vamos suportar tantas calamidades? Gasta-se energia demais nas disputas políticas e nos ataques infames nas redes sociais. É hora de concentrar esforços para comprar vacinas. Vacinas já. Agora e imediatamente.

 

Google desdenha do home office
Apesar de pesquisas indicarem que o trabalho remoto trouxe bons resultados para empresas e funcionários, nem todos estão dispostos a adotá-lo. No Google, o home office definitivo está longe de se tornar uma realidade. A empresa anunciou que investirá US$ 7 bilhões para expandir seus espaços físicos e construir novos data centers nos Estados Unidos. Além disso, deverá contratar 10 mil funcionários ao longo de 2021. Tudo para se preparar para a retomada econômica nos EUA.

 

Supermercados faturam com vendas digitais
Poucas áreas de negócios são tão promissoras quanto o varejo on-line de alimentos. Segundo estudo da consultoria Euromonitor, a partir de dados do IBGE, o mercado digital de itens de supermercados movimenta no Brasil R$ 7 bilhões por ano, ou 5% das vendas totais do comércio eletrônico. Para a Euromonitor, o potencial é imenso: até 2025, o segmento deverá responder por 14% do e-commerce brasileiro. Nos Estados Unidos, o varejo on-line de alimentos detém 15% de todas as vendas digitais.

 

Computador e celular importados pagarão menos imposto
Uma boa medida para estimular o consumo: a partir da próxima semana, bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção) e itens de informática (computadores e smartphones) comprados no exterior pagarão 10% a menos de Imposto de Importação para entrar no país. A iniciativa partiu da Câmara de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Camex). Ao todo, 1.495 produtos se enquadram nas novas regras. Um laptop importado, por exemplo, terá sua alíquota reduzida de 16% para 14,4%.

 

“Se falharmos no combate à pandemia, será por falta de sabedoria política”
Yuval Noah Harari, historiador israelense e autor do best-seller global Sapiens: Uma Breve História da Humanidade

 

3,3%
é quanto deverá crescer o PIB do Brasil em 2021, segundo estimativa da agência de classificação de risco Fitch. Na projeção anterior, a empresa indicava um avanço menor, de 3,1%

 

Rapidinhas

• A Arcos Dorados, franquia que opera a rede McDonald’s na América Latina, incluirá indicadores ESG (em português, “Ambiental, Social e de Governança”) na política de remuneração de seus executivos. A medida, diz a companhia, tem o objetivo de estimular o cumprimento de normas sociais e ambientais.

• A Brazil Quantum e a gigante de papel e celulose Klabin vão fazer o primeiro projeto industrial do país na área de computação quântica. O trabalho consistirá em um estudo de um problema real, utilizando técnicas de computação quântica para solucioná-lo. Vinte candidatos se inscreveram para concorrer a duas vagas de estágio no projeto.

• O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, participa hoje da live “Novas oportunidades para a cooperação entre Brasil e China”, promovida pelo IREE, do advogado Walfrido Warde. Ele estará ao lado de nomes como o secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, e o presidente do Instituto Pensar Agro, Nilson Leitão.

• A coluna recebeu o seguinte comunicado: “Em virtude de nota publicada neste espaço, as empresas Aster Distribuidora e Copape Formuladora esclarecem que desconhecem quaisquer iniciativas formais da parte das autoridades. Além disso, como toda empresa que atua em setor regulado, ambas são totalmente transparentes perante sua governança.”