A taxa de desocupação no País foi recorde em 20 das 27 Unidades da Federação no ano de 2020. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No total do país, a taxa média anual subiu de 11,9% em 2019 para 13,5% em 2020, a maior da série iniciada em 2012.
No Estado de São Paulo, a taxa média de desemprego cresceu de 12,5% em 2019 para um auge de 13,9% no ano passado. A Bahia teve a maior taxa de desemprego média em 2020, de 19,8%. A menor taxa ocorreu em Santa Catarina, 6,1%.
A taxa de desocupação no País teve um recuo estatisticamente significativo em cinco das 27 Unidades da Federação na passagem do terceiro trimestre de 2020 para o quarto trimestre do ano. Nas demais 15 Unidades da Federação o resultado foi considerado estatisticamente estável.
A taxa de desocupação do País no quarto trimestre foi de 13,9%, 0,7 ponto porcentual abaixo do resultado de 14,6% obtido no terceiro trimestre.
As maiores quedas foram em Roraima (4,2 pontos porcentuais) e Maranhão (2,5 pontos porcentuais).
As maiores taxas de desocupação no quarto trimestre foram registrada em Alagoas (20,0%), Bahia (20,0%), Rio de Janeiro (19,4%) e Pernambuco (19,0%). Os locais com as taxas mais baixas foram Santa Catarina (5,3%), Rio Grande do Sul (8,4%), Mato Grosso do Sul (9,3%) e Paraná (9,8%).
No Estado de São Paulo, a taxa de desocupação passou de 15,1% no terceiro trimestre para 14,6% no quarto trimestre.