PIB

Com pandemia, PIB do setor de serviços encolhe 4,5% em 2020

Setor foi prejudicado principalmente por fechamento de restaurantes, academias e hotéis

Em 2020, os serviços encolheram 4,5%. O setor, junto com a indústria, que retrocedeu 3,5%, representam 95% da economia nacional. Nos serviços, o menor resultado veio de outras atividades de serviços (-12,1%), que são os restaurantes, academias, hotéis, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (3/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O PIB do Brasil caiu 4,1% em 2020, diante da crise de covid-19. O resultado é o pior desde 1990 e levou de R$ 7,3 trilhões para R$ 7,4 trilhões a soma das riquezas produzidas no país.

“Os serviços prestados às famílias foram os mais afetados negativamente pelas restrições de funcionamento. A segunda maior queda ocorreu nos transportes, armazenagem e correio (-9,2%), principalmente o transporte de passageiros, atividade econômica também muito afetada pela pandemia”, afirma Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Caíram ainda, no setor de serviços, as atividades de administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-4,7%), comércio (-3,1%), informação e comunicação (-0,2%). Já atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (4%) e as atividades imobiliárias (2,5%) avançaram em 2020.

No quarto trimestre de 2020, em relação ao trimestre anterior, os serviços tiveram variação positiva de 2,7%. No confronto com o mesmo trimestre de 2019, o setor de serviços recuou 2,2%. De acordo com o IBGE, o resultado do Valor Adicionado no PIB refletiu o desempenho das três atividades que o compõem: agropecuária (2,0%), indústria (-3,5%) e serviços (-4,5%).

Nas atividades que compõem os serviços, as variações negativas foram: outras atividades de serviços (-12,1%), transporte, armazenagem e correio (-9,2%), administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-4,7%), comércio (-3,1%), informação e comunicação (-0,2%). Apresentaram avanço as atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (4%) e as Atividades imobiliárias (2,5%).

De acordo com o IBGE, vale destacar que tanto serviços prestados às famílias, que pertencem a outras atividades de serviços, quanto os transportes foram os mais prejudicados pelo distanciamento social em virtude da pandemia da covid-19.

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